Profecias e outros...
O Vendedor de Sandálias
Segue alguns trechos da história.
“Eles era honestos e extremamente pobres.
Um dia, perto do fim do ano, os dois escutaram algumas crianças cantando do lado de fora da casa.”
“Oh, Senhor Ano Novo, onde está você?”
“Oh, querido – a esposa suspirou – O ano novo é depois de amanhã e nos não temos nenhum arroz, Assim não podemos fazer bolinhos mochi.”
- “Eu sei o que farei. Levarei as sandálias de palha para o povoado e as venderei em um instante.”
Ao chegar ao povoado, começou a caminhar pelas ruas gritando: - Sandálias de palha! Sandálias de palha!
Porém, não conseguiu vender um único par.
Logo depois, outro homem idoso veio pela rua vendendo carvão vegetal. Ele gritava – Carvão! Carvão!”
“Assim eles se puseram a andar juntos.
- Sandálias de palha! – gritava um.
- Carvão! Carvão – gritava o outro.”
“Então, o vendedor de carvão disse: - É realmente muito ruim levar para casa as mesmas coisas que trouxemos. Por que não trocamos?” Assim, você poderá levar meu carvão para casa e eu levarei suas sandálias de palha.
- Essa é uma boa idéia – concordou o vendedor de sandálias. Assim, eles trocaram de mercadoria e foram embora.
Quando o vendedor de sandálias chegou em casa, sentia muito, muito frio. Ele contou á velha esposa as más noticias: não conseguira ganhar um único centavo.
- Mas pelo menos eu trouxe esse carvão – ele disse á mulher. – E nós podemos nos aquecer.
“Assim, acenderam a lareira com o carvão e sentaram-se em volta para se aquecer. Porém, caíram no sono, e não notaram a presença de um minúsculo ogro, que pulou sobre o fogo e se escondeu em seu armário para observá-los. O ogro tinha apenas uma polegada de altura, mas se parecia com o vendedor de carvão que o velhinho encontrara naquele dia.
Após o velhinho e sua esposa irem para a cama, o ogro saiu de seu esconderijo e disse: - hoje, eu senti pena desse pobre velhinho e lhe dei esse carvão mágico. Toda fagulha que cair do seu fogo se transformará em um pedaço de ouro. Depois o ogro desapareceu."
Obs.:Livro de consulta: As Histórias Preferidas das Crianças Japonesas, Livro 02, 2005, pg. 58, Editora JBC
Análise da História:Moral apesar da não realização dos desejos terrenos, se mantivermos boa vontade, pureza nos pensamentos e no coração, os auxiliadores estarão coletando estas boas sementes e plantando lá num outro mundo mais fino, demonstrar do que nós não devemos separar as nossas vidas do Aquém e do Além, sendo apenas uma coisa única, que outros auxiliadores estarão tecendo fios do destino favorável ou desfavorável conforme o nosso proceder.
Segue um ditado que se enquadra nesta história:
Muitas vezes, a não realização dos desejos terrenos é o melhor auxilio
Escrito por: Yoshio Nouchi

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